7/05/2014

Mini Imagine com Louis Tomlinson - Heartbreak Girl (Parte 3 - Final)

HeartBreak Girl


Parte 3 (Final)

Foram dias longos, em que eu apenas segui minha rotina normal, mas depois de alguns tempo eu desisti de esperar, ta na cara que ele não quer nada comigo e eu até entendo porque, só não quero ficar sem ver ele uma ultima vez.
Era quarta-feira e eu decidi ir na pista de skate a tarde depois da faculdade para tentar falar com ele, eu tinha certeza de que ele estaria lá. Cheguei e dessa vez não estava tão lotada como da ultima e foi fácil achá-lo, estava como na primeira vez que o vi, andando de skate. Não demorou muito para ele me ver ali e vir até a mim, só que não estava sorrindo, o que já me deixou triste, ele não disse nada de cara, apenas ficou parado na minha frente com a expressão indefinida.
– Oi... – Disse ele finalmente – O que faz aqui? – Perguntou sem me olhar diretamente.
– Eu... – Também não conseguia olhar pra ele, então apenas olhei para o chão – Eu queria te ver... Você não me ligou...
– É, me desculpe, eu não deveria ter dito que ligaria – Eu o olhei dessa vez e ele ainda estava sério e olhando para algum ponto atrás de mim – É só isso?
– Por que está fazendo isso? Pensei que você tinha gostado de mim, lembra? Foi o que você disse... Ou aquilo tudo era mentira? – Ele finalmente me olhou nos olhos e então notei que ele estava aflito, com medo ou alguma coisa assim – O que foi Louis?
– Escuta, SeuNome, não era mentira, ta bom? Mas eu não quero isso, não quero me envolver com ninguém – Ele colocou as mãos no meu rosto e se aproximou um pouco – Acredite em mim, era tudo verdade, eu gostei de você desde a primeira vez que te vi uma semana atrás.
– Eu não entendo... Se gosta de mim, por que...? – Eu me peguei olhando para boca dele e confesso que estava louca para beijá-lo, mas infelizmente ele se afastou de mim.
– Porque... Sabe, SeuNome? Não Quero ser o cara que vai reparar o seu “coração quebrado” pra depois você ir embora! – Ele dizia nervoso.
– Ta falando sério? – Ele concordou com a cabeça – Mas que droga, Louis, isso é ridículo – Ele deu de ombros e foi se afastando – Então é isso? Você só está com medo?
– Até mais, SeuNome.
– Espera, Louis, você não pode estar falando sério – Segurei na mão dele antes que se afastasse mais, só que ele continuou de costas pra mim – Me diga se acha que eu seria capaz de fazer isso – Ele continuou sem dizer nada – Tudo bem, Louis, você venceu.
Eu o soltei e saí andando, me sentindo totalmente inútil, depois de uma certa distancia me arrisquei em olhar para trás e para minha surpresa ele ainda estava parado no mesmo lugar, mas eu não ia me humilhar mais voltando lá. Fui pra casa me sentindo muito confusa, até vontade de chorar me deu, mas eu consegui segurar. Argh! Que droga, isso nunca me aconteceu antes, eu só estava tentando o máximo para não pensar nele de jeito algum, ele é um idiota e não merece nem que eu pense nele.

Mais dias se passaram e eu estava tentando levar minha vida normalmente. Era estranho, todos estavam dizendo que eu andava mudada – muitos que se achavam inteligentes afirmavam que era por conta do fim do meu noivado -, mas eu não me sentia diferente. Não podia contar para ninguém sobre Louis, nem mesmo com Kate eu conversava direito mais. Talvez seja por isso que achavam que eu estava mudada, porque estava um pouco mais distante, só isso.
Estava saindo de casa, para o almoço de sábado na casa dos meus pais quando encontro com Dylan, ele estava encostado no muro do lado de fora do condomínio. Imagino o porque, eu havia dito para o porteiro não deixá-lo subir em circunstancia alguma e ele sabe o horário que sempre saiu para o almoço e estava me esperando.
- O que quer? – Digo fria quando ele vem até mim.
- SeuNome a gente precisa conversar...
- Não tenho nada pra conversar com você Dylan, vê se entende! – Eu disse brava e tentei sair andando, mas ele me barrou.
- Pelo menos me ouça, aquilo foi um grande erro, eu juro...
E eu não consegui ouvir mais nada, porque atrás dele a pouco menos de uma quadra eu vi o Louis. Ele estava curvado sobre um canteiro de flores pegando algumas. Aquilo me encheu de esperança e eu tinha que me livrar do Dylan logo para falar com ele.
-... E eu prometo que daqui pra frente vai ser diferente – Dylan continuava seu discurso.
- Ta tudo bem Dylan eu te perdoou – Digo rapidamente.
- Serio?! – Ele disse muito surpresa – Ah, SeuNome, eu estou tão feliz! – Dizia sorrindo.
- Que ótimo – Digo o abraçando.
Ele me aperta mais do que o esperado e diz:
- Que bom, ainda da tempo para o casamento...
Então eu o interrompi:
- Não, Dylan! – Ele fez uma expressão confusa enquanto eu me soltava dele – Eu te perdoou, mas não vamos voltar.
- O que? Por que não?!
Enquanto ele ficava indignado olhei mais uma vez para Louis, mas ele estava indo embora. Tinham algumas flores caídas na calçada e ele se afastava cada vez mais, com a cabeça abaixada. Não! Eu não posso deixar ele ir embora assim. Não vou perdê-lo outra vez.
Olhei para Dylan e disse:
- Porque eu não te amo – Nunca pensei que aquilo fosse tão fácil de dizer.
E saí correndo atrás do Louis.
Eu o alcancei um tempo depois e só consegui dizer seu nome antes que meu corpo se chocasse com o dele. Eu o abracei com tanta força que chegava a doer, ele parou de andar e as lagrimas começaram a rolar pelo meu rosto.
- SeuNome... – Ele disse baixo – O que está fazendo?
- Eu não vou deixar você ir embora, Louis!
- Por que? Você tem o “Dylan” não tem? – Disse seco – Me solta.
O que ele disse pode não ter sido legal, mas eu me senti feliz, provava que ele estava ali por mim.
- Não quero o Dylan, quero você! – Ele não disse nada – Eu cancelei o casamento Louis, só estava me entendendo com ele.
- V-você ta falando sério? – Perguntou esperançoso.
- Sim, Louis, porque veio aqui hoje?
Louis se soltou de meus braços e virou-se para mim. Seus olhos estavam brilhando como eu nunca tinha visto antes, seus olhos eram tão lindos...
- Estava indo te ver... – Ele disse sorrindo.Eu sorri de volta – SeuNome, eu achei que estaria fazendo o certo te afastando... Me desculpa, eu...
- Não, Louis – Eu ri – Não quero que se desculpe... Não precisa...
Ele sorriu de novo e estendeu o braço, ainda restava uma flor em sua mão. Mas eu ignorei totalmente a flor, agarrei seu pescoço e o puxei para um beijo. Nem sei dizer o quanto eu sentia falta daquele beijo. Quando paramos ele me olhou e perguntou:
- Então está tudo bem entre a gente? – Eu concordei com a cabeça – Que bom, por que... – Ele riu – Eu acho que to apaixonado...
Eu não disse nada, só sorri e o beijei.
- Bom, então acho que também estou – Eu disse rindo.
Nos beijamos mais uma vez e então eu peguei a mão dele e o puxei para irmos andando.
- Onde vamos? – Perguntou.
- Almoçar... Na casa dos meus pais – Só então me toquei que estava sendo muito precipitada – Ah, não quero que ache que estou apressando as coisas – Digo ressentida e parando de andar.
Louis riu e colocou o braço em volto do meu ombro.
- Claro que não, vamos, eu quero conhecê-los – Falou animado – Quanto antes melhor.
Eu ri e abracei a cintura dele. Assim nós fomos andando até a casa dos meus pais. Todos ficaram um pouco surpresos, pois, eu mal tinha terminado meu noivado e já estava com outro. Fora que foi muito constrangedor ter que apresentá-lo, eu não sabia quase nada sobre ele. Bem, esses são pequenos detalhes que se acertam com o tempo e eu espero, sinceramente, que tenhamos bastante tempo juntos.
Naquela tarde o meu único desejo era passar a eternidade com ele, apenas.

Fim

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