10/15/2013

MiniFic com Louis Tomlinson “Secret” – Capítulo 2

“APENAS COINCIDÊNCIA”

Louis Tomlinson P.O.V
Acho que estou dirigindo o mais rápido do que o normal hoje e eu não penso de jeito nenhum em diminuir... Por quê? Bom, quero ocupar minha cabeça com outra coisa, porque ainda não consigo tirar a imagem dela da minha mente, como é que ela consegue, em apenas minutos que passamos juntos,  fazer isso comigo?
     Mas o meu desejo de não querer diminuir a velocidade foi destruído quando começou a sair uma fumaça da parte da frente do meu carro, então eu encostei ele, desci e fui até a frente abrir o capo, quando fiz isso, saiu mais fumaça ainda, deve ter algo errado, mas eu sou daqueles que não entende nada de carros, então eu voltei a fechar o capo e entrei no carro novamente para tentar dirigir até algum lugar pra pedir ajuda, eu disse bem, tentar, porque não consegui dar partida no carro.
     Peguei meu celular pra conseguir ajuda, mas estava fora de área e a minha única chance seria se eu pedisse ajuda a alguém, mas adivinha, não tinha ninguém na estrada que era rodeada por mato, só pra eu me ferrar mesmo, parece que hoje o mundo está conspirando contra mim, porque né?
     Voltei a abrir o capo e fiquei mexendo nas peças tentando resolver o problema, mas depois de vinte minutos o único resultado foi eu ficar todo sujo, o carro continuava parado, mas que droga! Eu peguei meu celular e fiquei andando com ele, procurando um lugar com sinal, mas não estava dando muito certo.
     Então eu ouvi um barulho, olhei pra pista e vi uma moto vindo, eu fiquei no meio da pista fazendo sinal para ela parar, teve que frear com tudo, pois estava muito rápido e mesmo assim não conseguiu parar, então eu me joguei pro lado, pois se eu fosse atropelado esse seria de cara premiado o pior dia da minha vida com certeza. Quando parou eu pude ver que era uma mulher e não sei se estou errado mais a roupa que ela vestia me era muito familiar, caído no asfalto mesmo eu observei ela tirar o capacete e balançar os cabelos, um gesto que eu considero muito sexy, foi aí que percebi que era ela, a garota da festa.
     Ela desceu da moto devagar e veio até mim, que continuava caído, se aproximou devagar e quando pode me ver fez uma cara de quem não estava entendendo.

– Você?! – Ela se abaixou um pouco pra me dar a mão – O que, ta me seguindo agora?
– Claro, eu obriguei meu carro a quebrar no meio da estrada, só porque eu sabia que iria passar por aqui – Eu fiquei de pé com a ajuda dela e senti uma leve ardência no anti braço – Droga, obrigado por quase me atropelar.
– Se você não ficasse parado no meio da pista não correria risco nenhum.
– Se eu não ficasse no meio da pista você não teria parado... Eu... Preciso de ajuda – Digo meio que engolindo meu orgulho, não gosto de pedir ajuda, isso é para fracassados –
– Está dizendo que isso foi só coincidência?
– Exatamente, acho que o mundo não me odeia realmente – Eu ri e ela fez uma expressão de quem não estava entendendo – Pode me ajudar?
– Você não pode ligar pra alguém?
– Eu estou sem sinal para ligar pro seguro... Será que você pode me dar um carona?
– Não quer ir a um hospital?
– Isso foi só um arranhão, e por que se importa?
– Só estou tentando ser legal – Ela disse e foi em direção a moto e eu a segui – Mas se não quer minha ajuda.
– Não é isso, olha, tem alguma possibilidade de você ser bipolar? Porque duas horas atrás você parecia com raiva de mim – fui até ela e ficamos cara a cara –
– Louis – Foi estranho ouvindo ela falando meu nome e depois ela olhou pra baixo – Eu pensei melhor e não achei certo te prejudicar só pra eu satisfazer meu desejo.
– Como assim me prejudicar? – Perguntei confuso –
– Perrie é minha amiga e ela disse que você tem namorada – Ela disse baixo e devagar, então foi por isso, não foi nada que eu disse – Me desculpa.

     Eu me senti muito feliz por saber que ela queria ficar comigo e queria dizer a ela que não precisava se preocupar com o fato de eu ter uma namorada, mas era sim uma questão difícil e não podemos mesmo fazer isso. Ela não disse mais nada, só me entregou o capacete e subiu na moto, eu coloquei o capacete e subi atrás, foi meio estranho, eu não sou acostumado a andar de moto e não sabia onde segurar

– Sabe? Acho que não é tão ruim se segurar em mim – Disse apos ligar a moto e então abracei a cintura dela – A propósito, meu nome é SeuNome.

     SeuNome... é, tem tudo haver com ela e não preciso nem dizer que eu não estava gostando de ficar tão próximo a ela. SeuNome começou a andar com um tranco e isso fez a minha cabeça ser jogada pra trás por conta do capasse – que só pra constar não achei justo eu usar um capacete e ela não, poxa, eu sou o homem aqui, ela não tem que me proteger –, pude ouvir ela rindo enquanto acelerava. Sabe? Não foi tão ruim assim meu carro ter quebrado, porque eu pude reencontrá-la e dessa vez eu não a deixarei fugir por nada.

– Louis – Ela disse meu nome, cara, eu adoro isso – Eu tenho certeza que você pode segurar mais pra baixo – Disse ela e eu percebi que minhas mãos estavam encostando de leve em seus seios, então eu afastei minhas mãos rapidamente – Obrigada.

     Nós não falamos muito durante o trajeto, chegamos rápido na cidade e ela estava traçando seu próprio trajeto, será que ela quer me levar pra sua casa? Ou ela esta apenas me levando até um hospital? Porque isso não é necessário, eu já nem sinto o arranhado no braço mais. Minha pergunta foi respondida quando ela parou em frente a um prédio antigo perto do centro da cidade, então eu desci da moto e ela também.

– Então foi por isso que você deu aquele piti, você queria vir pra sua casa e não ir pra minha – Digo entregando o capacete a ela – Olha, era só você ter falado, eu sinceramente não me importo.
– Não se anime, fofinho, eu só vou fazer um curativo no seu braço – Ela pegou minha mão – Vem.

     Ela pegou minha mão e me puxou pra dentro do prédio, eu gostei disso, parece que ela não se importa em ficar próxima a mim e sei que podia muito bem dizer que não precisava, que não foi nada demais, mas eu queria muito entrar. Subimos pelas escadas, pois o elevador estava quebrado, mas chegamos rápido no 7° andar. Eu a observei enquanto abria a porta, logo em seguida nós entramos, ela fez um sinal para eu me sentar no sofá e foi para outro cômodo, não demorou muito pra ela voltar com uma caixinha branca nas mãos.

– Posso? – Se referiu ao meu braço, eu assenti e mostrei a ela – Ah, pensei que tivesse sido pior – Ela se sentou ao meu lado e começou a limpar o ferimento – Não se sente mal em trair sua namorada? – Ela falou um pouco baixo demais –
– Sei que era pra eu me sentir pior, mas posso dizer até que valeu muito a pena – Vi que se formou um discreto sorriso no rosto dela, isso me fez sorrir também – Com você eu só posso me sentir bem, até esqueço ela...
– Como pode dizer isso? Você nem me conhece – Ela soou meio triste, por quê? –
– Eu sei, eu não conheço você, mas eu já sinto uma vontade enorme de ter você pra mim, eu preciso de você mesmo sem te conhecer – Vi que ela sorriu de novo – E você? O que queria comigo?
– Só queria me divertir... – Ela passou algo no meu braço que ardeu um pouco e eu recuei – Fica parado! – Ordenou –
– Você poderia ter escolhido qualquer cara naquela festa pra se divertir, qualquer cara que não tem namorada, mas porque eu?
– Não sei... Você chamou minha atenção mais do que os outros caras... – Ela riu – me desculpa, eu não queria te causar problemas.
– Não se desculpe, eu disse que valeu a pena, mesmo tendo sido apenas um beijo... – sorriu de novo – E eu ainda quero isso, quero muito mais que um beijo.

     Ela não disse nada e continuou o que estava fazendo, por que ela é assim? Eu disse algo tão sério e ela nem pra responder, nem que fosse que ela não quer nada, pelo menos ela teria respondido.
     Quer saber? Que se dane! Eu me levantei de onde estava sentado, fazendo ela se assustar um pouco, antes que ela pudesse perguntar o que eu estava fazendo a puxei pelo braço pra ficarmos de frente um pro outro. Por impulso eu coloquei a mão em seu rosto antes de iniciar o beijo, nosso beijo foi perfeito como antes e com um toque ainda mais quente que antes.
     SeuNome parou o beijo e me puxou até o quarto, eu fiquei surpreso com a iniciativa dela. Só que ela não fez o que eu esperava, ela me empurrou para o banheiro e me fechou lá dentro.

– O que é isso? Por que me trancou aqui? – Gritei pra ela escutar do outro lado da porta –
– Toma um banho, você está todo sujo – Gritou de volta e então acrescentou – Eu te espero na cama.

     Me animei quando ou vi ela dizer aquilo, quer dizer que ela quer mesmo fazer isso comigo. Tirei minha roupa rapidamente e entrei debaixo do chuveiro, quando terminei o banho eu saí do banheiro de toalha e ela estava mesmo me esperando na cama, só que não foi igual senas de filmes, ela ainda estava vestida, pra minha tristeza, mas isso também pode não ser algo ruim, vou poder eu mesmo tirar a roupa dela.
Continua...

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